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O chefe do governo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (13), em um evento no Amapá, reiterou com vigor a importância da exploração da Margem Equatorial, que abrange a área costeira dos estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
“Ninguém tem mais compromisso com a responsabilidade climática neste País do que eu. Minha intenção é preservar, mas não posso ignorar uma riqueza que podemos ter a 2 mil metros de profundidade, enquanto Suriname e Guiana estão prosperando com o petróleo que se encontra a 50 quilômetros de distância”, declarou Lula, ao lado do presidente do Senado, o amapaense Davi Alcolumbre (União).
Lula também mencionou que a resolução do impasse com o IBAMA ficará a cargo do ministro Rui Costa (Casa Civil), já que o órgão rejeitou o pedido da Petrobras para realizar perfurações na bacia da foz do rio Amazonas, com a finalidade de explorar petróleo na área.
A busca por petróleo na costa brasileira é uma das prioridades da Petrobras. No plano estratégico, a empresa aponta um investimento de 3,1 bilhões de dólares para perfurar 16 poços na Margem Equatorial.
No Congresso Nacional, existe a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil, liderada pelo deputado maranhense Pedro Lucas (União). Este grupo tem se esforçado para resolver os entraves que impedem a exploração, respeitando as questões ambientais, para que o progresso possa ocorrer.
