Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Dólar apresenta uma diminuição e alcança R$ 5,75, impulsionado pela sensação de amenização nas taxas de Trump; Ibovespa registra alta - Blog do Irmão Francisco


No comando: Irmão_Cast

Das 12:00 às 13:00

Dólar apresenta uma diminuição e alcança R$ 5,75, impulsionado pela sensação de amenização nas taxas de Trump; Ibovespa registra alta

O dólar encerrou em baixa nesta quarta-feira, dia 5, cotando a R$ 5,75, em função de um expediente de negociação encurtado no Brasil devido à Quarta-Feira de Cinzas. As operações começaram às 13h.

Durante a sessão, os investidores reagiram às novas informações sobre o “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Relatórios indicam que o republicano pode anunciar uma redução de tarifas para setores específicos do Canadá e do México.

Na terça-feira, dia 4, começaram a vigorar tarifas de 25% sobre todos os produtos desses dois países, além de uma taxa adicional de 10% sobre todas as importações provenientes da China. As nações responderam com ameaças de novas tarifas em retaliação às ações dos EUA, o que causou tensão nos mercados globais.

Nesta quarta, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou em entrevista à Bloomberg TV que o país deve divulgar medidas de alívio nas tarifas para determinados setores, sendo que as tarifas podem ser retiradas caso Canadá e México restrinjam a entrada de imigrantes ilegais nos EUA.

Com essa mudança no tom das declarações do governo americano, os mercados globais passaram a operar em território positivo, refletindo um maior otimismo entre os investidores.

O Ibovespa, importante índice da bolsa brasileira, a B3, estava em alta.

Dólar

O dólar caiu 2,71%, com cotação a R$ 5,7559. Confira mais cotações.

Na última sexta-feira, dia 28, a moeda americana subiu 1,50%, sendo cotada a R$ 5,9162.

Com isso, acumulou:

alta de 3,24% na semana;
crescimento de 1,35% no mês; e
perdas de 4,26% no ano.
Ibovespa
Por volta das 17h, o Ibovespa tinha uma alta de 0,30%, alcançando 123.170 pontos.

Na sexta, o índice registrou uma queda de 1,60%, fechando a 122.799 pontos.

Esse resultado fez com que o Ibovespa acumulasse:

queda de 3,41% na semana;
perdas de 2,64% no mês;
alta de 2,09% no ano.
O que está impactando o mercado?
Após um dia de quedas generalizadas nas bolsas internacionais, causado pelos receios de uma guerra comercial entre os EUA e os países que Trump impôs as primeiras tarifas de importação, o mercado agora opera com um otimismo renovado por parte dos investidores, que esperam por um tom menos agressivo do governo americano.

Nesta quarta-feira, o Secretário de Comércio dos EUA anunciou que um comunicado sobre as tarifas aplicadas a produtos do México e Canadá era aguardado para mais tarde, após uma conversa com o Presidente Donald Trump, que está considerando potenciais setores, como o automobilístico, que poderiam receber algum tipo de alívio.

O ‘tarifaço’ de Trump

Na terça-feira, iniciaram-se as tarifas de 25% que Trump impôs sobre todas as importações provenientes do México e do Canadá, além de encargos adicionais de 10% sobre tudo o que é importado da China.
As tarifas impostas sobre o México e o Canadá foram adiadas por um período de 30 dias, entretanto, o presidente dos Estados Unidos declarou que o lançamento dessas tarifas é resultado da persistente entrada de drogas oriundas dos países mencionados.

“Não podemos permitir que esse flagelo (a entrada de drogas) continue a prejudicar os EUA. Assim, até que essa situação cesse ou seja significativamente restringida, as tarifas já programadas para começarem a valer no dia 4 de março começarão a ser aplicadas”, afirmou Trump. “De forma similar, haverá uma adição de 10% de tarifa para a China a partir dessa mesma data”.
Além das tarifas direcionadas aos três países, Trump já havia anunciado um conjunto de outras iniciativas e ações semelhantes, incluindo:
a definição de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio que chegam aos EUA, a partir do dia 12 de março;
a implementação de tarifas recíprocas a nações que impõem taxas sobre produtos americanos, a partir do dia 2 de abril;
a mais recente promessa, feita nesta segunda-feira (3), de aplicar tarifas sobre todos os produtos agrícolas que chegam ao país, também a partir do dia 2 de abril.

A alternativa, segundo Trump, para evitar essas tarifas é que “as empresas se transferem para os EUA”.
Em resposta a essas novas tarifas, que afetam inicialmente a China, o México e o Canadá, os três países foram os primeiros a anunciar novas taxas contra os EUA.

O Canadá foi o primeiro a reagir, comunicando uma medida de retaliação nesta segunda-feira. Em um comunicado, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou que o país instituirá tarifas de 25% sobre produtos americanos que totalizam US$ 107 bilhões. De acordo com Trudeau, parte dessas ações começará a ser aplicada já nesta terça-feira (4), enquanto a outra parte entrará em vigor em um prazo de 21 dias.

“As nossas tarifas permanecerão vigentes até que as ações comerciais dos EUA sejam revogadas. Caso as tarifas americanas não cessem, estamos em conversas ativas e contínuas com províncias e territórios para explorar diversas medidas não tarifárias”, acrescentou o primeiro-ministro canadense.
Em seguida, a China também tomou suas providências. Pequim não apenas implementou novas tarifas variando de 10% a 15% sobre as exportações agrícolas dos EUA, mas também anunciou restrições adicionais de exportação e investimento que afetam 25 empresas dos Estados Unidos, justificando com “motivos de segurança nacional”.

Conforme informado pelo governo chinês, produtos como frango, trigo, milho e algodão dos EUA terão uma taxa extra de 15%, enquanto soja, sorgo, carne suína, carne bovina, frutos do mar, frutas, vegetais e laticínios terão uma tarifa adicional de 10%. Essas medidas entrarão em vigor no dia 10 de março.
Neste contexto, a previsão é de que as novas tarifas que a China estabeleceu impactem aproximadamente US$ 21 bilhões em exportações de produtos agrícolas e alimentares dos Estados Unidos, aproximando assim as duas maiores economias do mundo de uma possível guerra comercial completa.

O governo chinês já havia estabelecido tarifas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito (GNL) e taxas de 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns veículos norte-americanos em fevereiro, como parte de uma retaliação às iniciativas de Trump.

“Tentar pressionar a China de forma intensa é uma falha de avaliação e um equívoco”, declarou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China em uma coletiva de imprensa, acrescentando que a China nunca se sujeitou à intimidação ou à coação.

Deixe seu comentário: