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O Governo Federal inicia nesta segunda-feira (10) uma operação destinada a remover criminosos da terra indígena Araribóia, localizada no Maranhão. A área, que abrange aproximadamente 413 mil hectares e se estende pelos municípios de Amarante, Bom Jesus das Selvas, Arame, Buriticupu, Santa Luzia e Grajaú, enfrenta pressão externa devido à exploração ilegal de madeira, pecuária não regulamentada e disputas de terras.
A formalização do território, que é composto por 150 aldeias e abriga 10.300 indígenas, foi aprovada para os povos Awá e Guajajara em 1990.
De acordo com o governo, outras ameaças identificadas também serão tratadas pelas forças federais. A meta da operação é “proteger a vida dos indígenas e salvaguardar o território”, conforme informado.
Esta operação, a sétima realizada em um período de dois anos, é fruto de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), além de uma medida cautelar da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
As atividades serão organizadas pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas, contando com a colaboração de mais de 20 órgãos federais, incluindo o Ministério da Justiça, o Ministério da Defesa, o IBAMA, a Funai e a Abin.
Territórios indígenas têm, em média, um médico para cada 1.183 habitantes
Os Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs) no Brasil apresentam, em média, um médico para cada 1.183 habitantes, conforme informações obtidas pelo R7 por meio da Lei de Acesso à Informação. No total, há mais de 806 mil indígenas no país, distribuídos em 6.900 aldeias e 559 territórios. Até o dia 13 de setembro, pelo menos 681 médicos estavam atuando em regiões indígenas.
Os dados revelam a dificuldade de se encontrar profissionais em comparação com a média nacional, que possui um médico para 342 pessoas, segundo a mais recente atualização do Conselho Federal de Medicina.